(North Pasárgada Sunset - Grafite)Sonho com um País melhor. Trata-se de um sonho metafórico. Quero deixar claro que não possuo qualquer aspiração política. Não integro nenhum partido político. Na verdade considero-me um alienado. Considero-me um exilado político-cultural. Vivo em uma pequena cidade ao norte de Pasárgada, longe do domínio monárquico cosmopolita da vizinha sulista, e que ainda mantém um ar provinciano. Manuel possui um terreno ao lado de minha casa. Ele pretende construir uma casa de veraneio. Velho Manuel! Saudosista como sempre! Há alguns dias atrás afirmou-me com um suspiro: “Pasárgada já não é mais a mesma... Bons idos tempos, que desconhecem caminhos de regresso!”
Onde vivo, pela televisão aberta, é possível acompanhar as eleições. Tenho acompanhado os debates presidenciais
Manuel vê os debates comigo, mas não quer saber de eleições. Está satisfeito com a monarquia e é amigo íntimo do Rei. Inclusive, foi justamente devido a política que ele resolveu mudar-se definitivamente para Pasárgada. Velho Manuel! Realista como sempre! Há alguns dias atrás, após o horário eleitoral, afirmou-me com outro suspiro: “O Brasil segue na mesma... Ordem só na Bandeira, o País desconhece os caminhos do progresso!”
Apesar de não possuir um partido, tenho senso crítico. Dentre todos os candidatos, Plínio Soares de Arruda Sampaio me chamou a atenção. Posso estar equivocado em meu julgamento, mas acredito que ele, assim como eu, também sonha com um País melhor. Ao menos ele é possuidor de um espírito de luta louvável. Ele tem 80 anos e um propósito inabalável.
Acredito que morrerei jovem, mas se eu chegar aos 80 anos provavelmente irei me aposentar (independentemente da grandeza de minhas convicções).
Resolvi escrever uma carta ao candidato Plínio, manifestando minha opinião e meu apoio ao seu sonho:
“São José dos Campos - São Paulo. Dia 13 de Setembro de 2010.
Prezado Mestre Plínio Soares de Arruda Sampaio,
Sei que nas vésperas das eleições o senhor possui inúmeros compromissos. Em minha carta não peço que o senhor me responda. Peço-lhe que leia o pouco que tenho a dizer.
Meu nome é Cxxxx Fxxxxxxxx Txxxxxxx. Tenho 28 anos e moro em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Economicamente integro a chamada “classe média” deste País.
Escrevo-lhe para manifestar o meu apoio a sua candidatura. Acredito no senhor. Suas palavras e sua postura conquistaram meu voto e minha confiança.
Confesso-lhe que a atual situação política do Brasil me desagrada profundamente. Estou desacreditado. Sinto-me politicamente inválido. Talvez todos os seus eleitores (quiçá até mesmo o senhor) compartilhem, mesmo que em parte, de meus sentimentos de impotência política.
Como mudar um País com um índice de educação tão baixo; com uma classe média tão gananciosa; e com uma burguesia tão poderosa?
Grande parte dos eleitores brasileiros vê o seu discurso como utópico e desmerece todos os signos que remontam às ideologias esquerdistas. Socialismo, Comunismo, Reforma Agrária, Cuba, União Soviética, etc. - são classificados como termos pejorativos.
A sociedade moderna transformou toda a filosofia esquerdista em um clichê vazio e irreal. Os grandes pensadores esquerdistas não passam de curiosidade acadêmica. O martelo e a foice não passam de um desenho sombrio nos livros de história.
A esquerda hoje em dia é moda. É “cult”. A esquerda não evoluiu e virou passado. Um passado que agrega, em sua maioria, saudosistas.
Uma parte da militância esquerdista consciente é formada por jovens universitários que trazem consigo um discurso boêmio e inflamado, uma barba por fazer, chinelos de couro e uma camiseta do Che Guevara. Outra grande parte é formada por militantes que obtiveram inúmeras derrotas e desilusões no decorrer de uma vida de lutas, e parecem duvidar das próprias crenças.
Ambos são vistos com descrédito.
A nossa sociedade não crê na mudança. Ouso dizer que, inclusive, teme a mudança. O brasileiro vive a cultura do medo: onde tudo pode ser pior do que está, caso mude. O brasileiro tem medo de piorar caso tente ser melhor e por isso não se arrisca. Trata-se de um povo alienado e sem consciência da riqueza existente no próprio País.
Sua campanha conta com uma minoria que realmente não teme a mudança. Uma minoria que acredita ser possível um país melhor. Entretanto somos uma minoria insuficiente. Somos alguns poucos caolhos em meio a uma democracia de cegos. Vivemos um exílio cultural.
Admiro suas conquistas e me entristece o fato de que a democracia atual estabeleça regras que impossibilitem a vitória de pessoas como o senhor. O sistema democrático nacional é falho.
Professor Plínio, a política neste país precisa ser repensada. A esquerda precisa ser repensada.
Até o momento o twitter tem se mostrado um grande aliado, mas não possui conteúdo (não passa de um fast-food informativo). O senhor possui projeção agora, mas se nada for feito esse interesse se dissipará; após as eleições outra novidade será a sensação do twitter.
A geração twitter é uma geração de consumistas de informação. Eles querem novas informações. Informações frescas. Novidades a todo o momento, cada vez mais rápido. Essa geração não sabe por que consome tanta informação e conseqüentemente não sabe o que fazer com ela. Trata-se de uma geração sem senso crítico e esse país precisa de formadores de opinião.
O Senhor precisa disponibilizar em seu site, e por ao alcance dos internautas, pormenores de suas propostas. Por exemplo: O seu plano de diretrizes fala em reforma agrária. Mas como será feita a reforma? A terra poderá ser vendida? Haverá acompanhamento do governo sobre a forma como a terra é cultivada? Quais serão os incentivos dados aos trabalhadores agrícolas?
(obs.: As pessoas temem a reforma agrária neste país porque todos os meios de comunicação tratam o tema de forma simplista; com especulações e “achismos”.)
É justamente explicitando os detalhes de suas propostas que o senhor e seu partido criarão um eleitorado formador de opinião.
Sei que o senhor possui assessores extremamente capacitados que cuidam de sua campanha, pois acompanho sua brilhante trajetória, e com esta carta não tenho o intuito de desmerecer o grande trabalho realizado até agora. Trata-se apenas de minha humilde opinião, que tem por finalidade contribuir com a campanha.
Talvez minha opinião seja irrelevante, mas quero que saiba que é honesta e de boa vontade.
O único que peço é, se possível, que me sejam enviados os detalhes (ou pelo menos uma indicação de onde estes detalhes estão) de como o partido cumprirá suas diretrizes (tais informações poderão ser enviadas no e-mail: xxxxxxxxxxxxx@xxxx.com.br).
Mais uma vez, parabéns por sua luta! Desejo-lhe boa sorte nestas eleições!
Conte com meu sincero apoio.
Atenciosamente,
Cxxxx Fxxxxxxxx Txxxxxxx"
Onde vivo, pela televisão aberta, é possível acompanhar as eleições. Tenho acompanhado os debates presidenciais
Manuel vê os debates comigo, mas não quer saber de eleições. Está satisfeito com a monarquia e é amigo íntimo do Rei. Inclusive, foi justamente devido a política que ele resolveu mudar-se definitivamente para Pasárgada. Velho Manuel! Realista como sempre! Há alguns dias atrás, após o horário eleitoral, afirmou-me com outro suspiro: “O Brasil segue na mesma... Ordem só na Bandeira, o País desconhece os caminhos do progresso!”
Apesar de não possuir um partido, tenho senso crítico. Dentre todos os candidatos, Plínio Soares de Arruda Sampaio me chamou a atenção. Posso estar equivocado em meu julgamento, mas acredito que ele, assim como eu, também sonha com um País melhor. Ao menos ele é possuidor de um espírito de luta louvável. Ele tem 80 anos e um propósito inabalável.
Acredito que morrerei jovem, mas se eu chegar aos 80 anos provavelmente irei me aposentar (independentemente da grandeza de minhas convicções).
Resolvi escrever uma carta ao candidato Plínio, manifestando minha opinião e meu apoio ao seu sonho:
“São José dos Campos - São Paulo. Dia 13 de Setembro de 2010.
Prezado Mestre Plínio Soares de Arruda Sampaio,
Sei que nas vésperas das eleições o senhor possui inúmeros compromissos. Em minha carta não peço que o senhor me responda. Peço-lhe que leia o pouco que tenho a dizer.
Meu nome é Cxxxx Fxxxxxxxx Txxxxxxx. Tenho 28 anos e moro em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Economicamente integro a chamada “classe média” deste País.
Escrevo-lhe para manifestar o meu apoio a sua candidatura. Acredito no senhor. Suas palavras e sua postura conquistaram meu voto e minha confiança.
Confesso-lhe que a atual situação política do Brasil me desagrada profundamente. Estou desacreditado. Sinto-me politicamente inválido. Talvez todos os seus eleitores (quiçá até mesmo o senhor) compartilhem, mesmo que em parte, de meus sentimentos de impotência política.
Como mudar um País com um índice de educação tão baixo; com uma classe média tão gananciosa; e com uma burguesia tão poderosa?
Grande parte dos eleitores brasileiros vê o seu discurso como utópico e desmerece todos os signos que remontam às ideologias esquerdistas. Socialismo, Comunismo, Reforma Agrária, Cuba, União Soviética, etc. - são classificados como termos pejorativos.
A sociedade moderna transformou toda a filosofia esquerdista em um clichê vazio e irreal. Os grandes pensadores esquerdistas não passam de curiosidade acadêmica. O martelo e a foice não passam de um desenho sombrio nos livros de história.
A esquerda hoje em dia é moda. É “cult”. A esquerda não evoluiu e virou passado. Um passado que agrega, em sua maioria, saudosistas.
Uma parte da militância esquerdista consciente é formada por jovens universitários que trazem consigo um discurso boêmio e inflamado, uma barba por fazer, chinelos de couro e uma camiseta do Che Guevara. Outra grande parte é formada por militantes que obtiveram inúmeras derrotas e desilusões no decorrer de uma vida de lutas, e parecem duvidar das próprias crenças.
Ambos são vistos com descrédito.
A nossa sociedade não crê na mudança. Ouso dizer que, inclusive, teme a mudança. O brasileiro vive a cultura do medo: onde tudo pode ser pior do que está, caso mude. O brasileiro tem medo de piorar caso tente ser melhor e por isso não se arrisca. Trata-se de um povo alienado e sem consciência da riqueza existente no próprio País.
Sua campanha conta com uma minoria que realmente não teme a mudança. Uma minoria que acredita ser possível um país melhor. Entretanto somos uma minoria insuficiente. Somos alguns poucos caolhos em meio a uma democracia de cegos. Vivemos um exílio cultural.
Admiro suas conquistas e me entristece o fato de que a democracia atual estabeleça regras que impossibilitem a vitória de pessoas como o senhor. O sistema democrático nacional é falho.
Professor Plínio, a política neste país precisa ser repensada. A esquerda precisa ser repensada.
Até o momento o twitter tem se mostrado um grande aliado, mas não possui conteúdo (não passa de um fast-food informativo). O senhor possui projeção agora, mas se nada for feito esse interesse se dissipará; após as eleições outra novidade será a sensação do twitter.
A geração twitter é uma geração de consumistas de informação. Eles querem novas informações. Informações frescas. Novidades a todo o momento, cada vez mais rápido. Essa geração não sabe por que consome tanta informação e conseqüentemente não sabe o que fazer com ela. Trata-se de uma geração sem senso crítico e esse país precisa de formadores de opinião.
O Senhor precisa disponibilizar em seu site, e por ao alcance dos internautas, pormenores de suas propostas. Por exemplo: O seu plano de diretrizes fala em reforma agrária. Mas como será feita a reforma? A terra poderá ser vendida? Haverá acompanhamento do governo sobre a forma como a terra é cultivada? Quais serão os incentivos dados aos trabalhadores agrícolas?
(obs.: As pessoas temem a reforma agrária neste país porque todos os meios de comunicação tratam o tema de forma simplista; com especulações e “achismos”.)
É justamente explicitando os detalhes de suas propostas que o senhor e seu partido criarão um eleitorado formador de opinião.
Sei que o senhor possui assessores extremamente capacitados que cuidam de sua campanha, pois acompanho sua brilhante trajetória, e com esta carta não tenho o intuito de desmerecer o grande trabalho realizado até agora. Trata-se apenas de minha humilde opinião, que tem por finalidade contribuir com a campanha.
Talvez minha opinião seja irrelevante, mas quero que saiba que é honesta e de boa vontade.
O único que peço é, se possível, que me sejam enviados os detalhes (ou pelo menos uma indicação de onde estes detalhes estão) de como o partido cumprirá suas diretrizes (tais informações poderão ser enviadas no e-mail: xxxxxxxxxxxxx@xxxx.com.br).
Mais uma vez, parabéns por sua luta! Desejo-lhe boa sorte nestas eleições!
Conte com meu sincero apoio.
Atenciosamente,
Cxxxx Fxxxxxxxx Txxxxxxx"
Ideais esquerdistas são lindos, no papel.
ResponderExcluirNa prática as coisas não funcionam tão bem quanto parecem. Reforma agrária, por exemplo, só daria certo com uma fiscalização adequada do governo - o que geraria muitos gastos para o governo no final das contas. Claro, se não houvesse tanto desvio de verba, talvez tivéssemos o suficiente para tal reforma, mas mesmo assim seria preferível melhorar a educação antes de tudo para que os gastos com a reforma agrária não fossem tão grandes. E antes que venha falar que o governo tem dinheiro para tudo e muito mais, lembre-se que ele também tem gastos.
Sem contar que não é viável para uma economia fechar as portas para os demais países, como possivelmente aconteceria com o Brasil no caso de uma ditadura ou algo próximo disso.
E ai Rafinha!
ResponderExcluirLá vem você e suas suposições. Você supõe que não. Eu suponho que sim. No dia das atitudes prefiro ser o homem do impossível ao homem do mais provável.
Não me venha com conversas de jovem universitário. É isso o que te ensinam na faculdade de economia? A ser mais um medroso, cagão, que acha tudo difícil? Você se diz lobo e me vem com esse papo de ovelha? Não foi isso que nossos pais ensinaram pra gente.
Julio Cesar, Nepoleão, Hitler, Alexandre, Átila e uma infinidade de outros fizeram coisas muito mais impossíves com países muito piores e com muito menos tecnologia. Os ingleses, em uma ilha de merda, chuvosa e pedregosa, onde só nasce batata, construiram um império. O Japão é uma das maiores economias do mundo. Os E.U.A., que eram uma maldita colônia escravagista há 200 anos, mandam na economia mundial. E não vem querer inventar uma lógica pra esses casos, porque eles não tem lógica! Se seus professores falarem que tudo o que ocorreu com esses países foi algo previsível, que era "um rumo natural em virtude dos processos colonizadores, socio-econômicos-culturais, blá, blá, blá", eles estão mentindo! Pela lógica era pro Brasil e pra China mandarem no mundo (maior mercado consumidor e maiores reservas naturais). A verdade é que o Brasil não manda porque é administrado, há muitas gerações, por um bando de covardes, filhos-da-puta, egoistas, gananciosos, gentinha-de-merda; e a China não manda porque não quer (vai saber o que os chineses estão tramando).
O que move o mundo não são teorias, são os atos!
Não importam suas teorias. O que importa são os seu ATOS! Na teoria, a vida em um planeta é uma possibilidade remota. Na prática, estamos conversando em um blog pela internet.
Só acredito em uma teoria: TUDO É POSSÍVEL!
Um filminho pra você: "GATTACA,a experiência genética". Espero que te inspire a ser sempre impossível!
Abrazz maninho! Valeu pelo coments anyway!
P.S.: Muito bom seu blog.
huieaiuhaeuhiuhaeuhiAEUHIeahuieA
ResponderExcluirAtacar quem fala é golpe baixo. Foque-se na idéia, cabeça! rs
A questão é COMO será feito esse "impossível". O engraçado é que todos os exemplos que você citou acabaram mal de alguma forma (Fora os ingleses e os americanos que ainda não acabaram).
Até ai, todo país tem potencial para crescer. Porém, grande parte desses países que cresceram tiveram sim os seus motivos para crescer. Investimento pesado em EDUCAÇÃO, por exemplo. Tal educação proporcionou grande desenvolvimento tecnológico que possibilitou que eles exportassem tais produtos em troca do que eles precisavam. Não bastando isso, melhorou a sociedade em si - uma pessoa bem criada tende a se prevenir contra doenças e é mais versátil para sobreviver, não optando pelo famoso crime ou tráfico (diminuindo também gastos com saúde e segurança).
O maior problema de tal investimento é o período para surgir efeito. Demoraria no mínimo 10 anos para os resultados ficarem visíveis.
Fora educação, investimentos bélicos aliados a guerras também aumentaram a "grandiosidade" de tais nações/ impérios. E como é visível, todos ruíram no final das contas por ter feito tais conquistas à força.
O que move o mundo não são as teorias e sim os atos, até ai concordo. Porém as Teorias ajudam a entender quais os possíveis resultados de nossos atos. Um exemplo disso seria o xadrez. Um peão pode fazer toda a diferença, e sacrificá-lo pode não ser a melhor opção (por mas que ele possa estar atrapalhando o seu jogo).
Ah vá! Discursinho fajuto esse de que tudo é possível. Claro que qualquer um pode fazer o que bem entender, mas não adianta nada esperar que isso não acarrete consequencias. Algumas delas podem até serem contornáveis, mas o problema é quando lidamos com uma que não o é.
Que bom que gostou do blog! Peguei emprestado algumas de suas idéias. rs
Ah! e comprei lápis 2b, 5b e 6b. Realmente faz uma diferença nítida nos desenhos. Verei se consigo escanear o que eu fiz.
Abrass! Inté!
Sim, todos os impérios ruíram, exceto os que ainda estão de pé (e muito provavelmente ruirão um dia). Bem vindo a um mundo efêmero!
ResponderExcluirNa verdade muitos impérios continuam, mas com outra roupagem. Bem vindo ao mundo das grandes corporações!
E muitos dos que eu citei duraram muitas gerações antes de se transformarem.
Pouco importa como acabaram. Enquanto existiram foram grandiosos. Mostraram ao mundo a força da coragem e da vontade humana. De qualquer forma melhor lutar para ser um império por 4 anos, e ruir, do que ser explorado sempre. De acordo com a sua teoria, já que os impérios acabam um dia, melhor continuar na merda... aham... muito interessante! Porque viver se a gente vai morrer um dia? "Ah, mas é impossível se tornar um império nos dias de hoje." Também era impossível que a Alemanha do pós primeira-guerra mundial se reerguesse após as restrições impostas pelo tratado de Versalhes. "Mas como eles fizeram?"
Como se faz o impossível? Com muita vontade, dedicação e coragem. Eles sofreram? Sim. Tiveram conseqüências? Sim. Mataram muita gente? Sim. Perderam a guerra? Sim. Mas hoje são uma potencia mundial e isso seria muito difícil com as restrições de Versalhes. Eles podiam estar pior? Sim, mas não estão. Isso sem falar que eles tiveram uma chance de vencer a guerra. Aí o mundo teria sido deles de uma forma inimaginável.
Quem era Espartacus? 1 (UM) gladiador escravo de merda! Venceu legiões e quis marchar em direção a Roma. Você tem idéia do que isso significa? É que nem eu derrotar o exército americano com armas de paintball e querer tomar os E.U.A.!
Mas a mentalidade do brasileiro é: "Não vamos lutar não... vai que a gente perde." "Ter uma vida melhor? Xiiii... muitos já tentaram e não conseguiram. Melhor é ficar na mesma."
Mentalidade de covarde! Mentalidade de BUNDA MOLE! Melhor morrer do que viver pensando assim!
Não vem me dizer que eram outros tempos. Os tempos nunca foram e nunca serão os mesmos. Essas comparações são idiotas e não existem.
Se você vai insistir em defender esse ponto de vista estúpido contra mim, você jamais vai me convencer. Não perca seu tempo com opiniões conformistas que você acredita serem realistas. O mundo real que te ensinam na faculdade de economia é uma farsa! Esse tipo de mentalidade quer matar o espírito humano. Quem segue essas teorias conformistas vai acabar sendo um velho frustrado. É isso o que querem os atuais impérios dominantes. Ahhhh! Esqueci! Essas coisas não existem! É tudo teoria da conspiração! aham...
Quanto a educação, sim, é a resposta para um mundo melhor. Sim, é preciso investimento em educação e em nenhum momento eu disse o contrario. Não sei porque você trouxe isso da educação pra conversa. E afirmo uma coisa: só educação também não vai adiantar.
Aff... perdi um comentário que deu trabalho de escrever (por ser muito grande, pelo que entendi). Depois refaço ele. Nessa você deu sorte. ¬¬"
ResponderExcluirxiii... meu post inteiro tambem nao apareceu! Tnha uma outra msg depois dessa que eu mandei no dia 16 (segunda parte do que eu escrevi), mas que não apareceu. Bosta.
ResponderExcluirE como assim dei sorte? Você acha que vai ganhar alguma coisa discutindo comigo? uHauHAuHUHuAHUAu!
Você e suas manias de universitário de querer "ganhar o debate"! Não existe nenhuma frase de efeito que possa te dar razão. Você não tem argumentos pra defender seus "achismos" porque "achismos" se baseiam em suposições sem fundamento.
Você não tem razão no que diz. Não importa o que invente. Não perca seu tempo inventando teorias comigo. Aceite rafinha. O Brasil pode ser um País muito melhor do que é se for bem administrado. Por mais que você tente, isso é inegável. Não vou mais tentar te convencer. Se você realmente quer negar uma coisa clara só pra ter razão. Ok. Pode ficar com o título de vencedor. Eu fico com a realidade.
Abrazz
Voltando ao comentário perdido:
ResponderExcluirMeu, voce tá VIAJANDO! AONDE que eu falei que era melhor deixar tudo na mesma? Não confunda caçar de mãos nuas, construir uma lança para caça; e não caçar.
Você quer caçar de mãos nuas e alega que eu não quero caçar, enquanto na verdade eu prefiro construir uma lança para tal.
Nesse último post seu, você só falou asneira sobre o que voce supôs que eu quis dizer com o meu post. PELAMOR! PARA de criar coisas nas entrelinhas!
Bom, voltando agora ao que interessa:
Irei explicar a minha opinião do porque que, creio eu, não daria certo uma reforma agrária NO MOMENTO ATUAL (não significa que mais tarde não dê para realizá-la):
1. As pessoas são corruptas. Ainda mais no Brasil. Você acha mesmo que nego não tentaria dar um jeito de comprar a terra dos outros? O que impediria de um cara em Tocantins matar uma família inteira para roubar as terras vizinhas?
2. Faltaria fiscalização. Já pensou no trabalho que daria fiscalizar os milhões de pessoas nos milhões de terrenos? Já reparou no tamanho do Brasil? Já pensou nos gastos que daria isso, e que sem isso as chances da primeira alternativa fazer a coisa dar errada aumentaria absurdamente?
3. Faltaria capacidade das famílias para aproveitar o terreno. Teria que ser criado mais órgãos governamentais voltados a ajudar as famílias para o melhor aproveitamento das terras. Caso contrário, as chances de se tornarem terras improdutivas só aumentaria.
4. Falta de infraestrutura. Já pensou no quanto teria de ser gasto para que um fulano que pegasse uma terra na PultaQueoPariu pudesse ter acesso a uma cidadezinha mais próxima para suprir as necessidades? Sem contar que isso seria necessário também para a fiscalização etc.
5. Faltaria capital. Ou você acha mesmo que os ricos aceitariam a situação calados? eles preferirão muito mais sair do país e levar tudo o que tem de dinheiro e investimentos com eles. Como tributar pessoas que não moram mais aqui?
6. Faltaria capital. Ou voce acha que as empresas multinacionais que fossem afetadas TAMBÉM ficariam poraqui e aceitassem os termos numa boa? Além do mais, isso poderia causar problemas com outros países - e haja diplomacia nessas horas.
7. Faltaria capital. Capital para ser investido em infraestrutura, educação, fiscalização, segurança, saúde e zaz.
Bom, só ai foram 7. Depois me preocupo em lembrar de mais motivos, caso isso não seja o suficiente para você. E por favor, se for contra argumentar, use argumentos que vão além de "discurso de universitário", "falta de motivação" e "pensamento limitado". Critique a idéia, não o que você você pensa de mim. =P
E quando eu comentei sobre Educação, foi porque eu prefiro mais votar em um candidato que diz investir pesadamente em educação a um que diz prometer reforma agrária.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiraaaaaaaaahuiaeuiheauihuiehauiheaea
ResponderExcluirboa. Olha, tem frases boas no seu último post.
"Você não tem argumentos pra defender seus "achismos" porque "achismos" se baseiam em suposições sem fundamento." - Concordo plenamente. Ainda mais no que diz respeito ao seu achismo da Reforma Agrária. Ou alguns ideais socialistas. Veja mais a realidade do Brasil, irmão!
"Pode ficar com o título de vencedor. Eu fico com a realidade." Eu também prefiro a realidade.
Eu SEI que o Brasil tem potencial para ser uma potencia. Porém, o modo como planejam fazer isso que me preocupa. Você, por exemplo, está usando como motivação exemplos que "deram certo". Porém está excluindo diversos fatores que colaboraram ou não para o sucesso de tais fundamentos.
Um professor meu disse uma vez: "essas teorias que vocês aprendem só serve para ver como as coisas PODEM funcionar em determinadas condições. Porém, não esperem ver tais condições na realidade".
Abrass! Inté!
Correção: na verdade, foram só 5 argumentos. repeti 3 vezes um deles para que ficasse mais claro.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPerdi um comentario gigantesco =(
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